domingo, 3 de junho de 2012

Os 10 mandamentos do matrimônio



1. Amarás nas suas quatro dimensões




- Dimensão afectiva






- Dimensão espiritual






- Dimensão da amizade






- Dimensão sexual








2. Respeitarás o teu conjugue






O respeito perde-se:






- Pela palavra






- Pelo silêncio (silêncios que matam)






- Pelos gestos: (quando se chega a gestos violentos, acaba-se o matrimónio)






3. Conversarás com o teu conjugue






Saber escutar e falar






Não é mera tagarelice, mas partilha de tudo o que há no interior






4. Gastar-te-ás em detalhes para com o teu conjugue (essa flor, esse gesto, essa palavra que sabes que lhe agrada)






5. Cultivarás o sentido do humor. A vida não é uma comédia, mas também não uma tragédia. É um drama, com coisas boas e más.






6. Oferecerás ao teu conjugue um dia de passeio por mês, a sós, sem os filhos.






7. Viverás o matrimónio não como uma meta, mas como um caminho. Se o consideras uma meta, é como dizer “já cheguei”, então já tudo terminou, canso-me, aborreço-me, apoltrono-me e termino com outra.






8. Não falarás das ofensas, defeitos e falhas a cada momento. O que passou, passou.






9. Saberás perdoar, inclusivé a infidelidade.






10. Confiarás no teu conjugue. Os ciúmes matam o matrimónio.






Estes Dez Mandamentos devem sustentar-se em Deus, caso contrário são muito difíceis de cumprir.






Decálogo para ser fiel:






1) Reflectir sobre o sagrado do matrimónio aos olhos de Deus. É um caminho de realização pessoal e é sagrado porque vem de Deus, e o que Deus quer é sempre bom. É sagrado porque Cristo o elevou à dignidade de sacramento. É o símbolo do amor de Deus à humanidade. É muito proveitoso ler a carta dos Efésios.






2) Estar disposto a dar e a receber. Cada um tem um tesouro que deve estar disposto a compartilhar com o outro, cada um tem características próprias que deve por ao serviço do outro. A mulher é mais intuitiva, generosa, delicada, terna, com mais tacto. O homem é mais pragmático, racional, firme. Mutuamente devem compenetrar-se e complementar-se nas carências de cada um. Há que dar e receber. Se só damos, esvaziamo-nos, se só recebemos, somos egoístas. O amor é dar e receber.






3) Gastar-te-ás nos detalhes para com o outro. O detalhe é a essência, o extracto do amor. “Diz-me que detalhes tens com o teu esposo/a e dir-te-ei como é o teu amor”.






Detalhes que uma mulher pediria ao seu esposo:






· Não te queixes por estares esgotado pelo trabalho






· Não me interrompas quando estou a falar






· Depois de uma discussão, não passes três dias sem me falar, zangado






· Não me lembres continuamente as minhas faltas passadas






· De vez em quando diz-me que estou bonita e atraente






· Durante as refeições, presta-me atenção porque não sou uma parede






· Fala-me um pouco do que vais fazer, ainda que seja trivial






· Preocupa-te com os teus filhos quando chegas a casa






· Colabora nas tarefas domésticas






· Nalgum dia especial, leva-me a jantar fora






· Dá-me um beijo ao despedir-te.






Detalhes que um esposo pediria à sua mulher:






· Enche os meus tempos de descanso com paz e sossego e fala-me dos gastos no momento oportuno






· Gasta menos, sê mais económica






· De vez em quando elogia-me, elogia a minha carreira pois “o meu triunfo é também teu”






· Nunca compares o nosso matrimónio com outros






· Sê oportuna quando tiveres de me corrigir e nunca diante dos nossos filhos e amigos






· Não te queixes por tudo nem discutas por insignificâncias






· Não rejeites sistematicamente os meus programas de televisão, os meus gostos






4) Respeitar as características do outro. Não podemos mudar as características do outro, pelo contrário, devemos enriquecermo-nos com elas. O outro é diferente de ti, por isso respeita-o. O respeito significa capacidade de perdoar, abertura, não reparar nos defeitos do outro, compreensão. O respeito pode quebrar-se de três maneiras: com a palavra (dura, grosseira, ordinária), por actos (agressão física) ou com gestos (caras largas, desprezos, silêncios eloquentes). Há que saber ver as virtudes do outro e lisonjeá-las.




5) Evitar discussões desnecessárias. As discussões desnecessárias desunem e destroem a harmonia familiar. Não se deve discutir, deve-se analisar. Com as discussões ganham-se aborrecimentos, nervos, maus exemplos para os filhos, idas ao psicólogo ou ao psiquiatra.






6) Superar o passado para não voltar a antigos episódios de ofensas. ”Fugiste, disseste-me, deixaste de fazer, dizia-te”, são frases de censura. O passado há que perdoá-lo com magnanimidade. Sobre o passado deve-se construir um futuro de amor e perdão. Se se fala continuamente das ofensas, a ferida não cura, não cicatriza, continua a supurar e termina com lesões.






7) Dominar a tendência para controlar, vigiar o conjugue. “Que fizeste, com quem estiveste?”. O matrimónio tem de ter como base a confiança no outro. Se continuamente se desconfia do conjugue, se se tem medo da infidelidade, se se vive com zelos, esse matrimónio é um tormento. O conjugue não deve ser nunca polícia do outro conjugue, mas companheiro e amigo.






8) Cultivar o sentido do humor O bom humor oxigena o matrimónio. A vida não é uma tragédia nem uma comédia, é um drama com coisas boas e más. O humor alcança um bom nível de higiene mental. A pessoa sem humor torna-se desconfiada, mal-humorada, susceptível. O bom humor faz crescer o matrimónio em harmonia e paz.






9) Gratifica o teu esposo/a com um dia azul e cada ano com um bom presente. Há que romper com a monotonia, a rotina. Há que sair para passear com a esposa e filhos, levá-los a almoçar fora, oferecer-lhes algo de surpresa, sem ter de esperar por comemorações, aniversários, etc.






10) Integrar todos os aspectos do amor (afectivo, amistoso, sexual, espiritual). Afectivo: o amor afectivo comunica ternura. O que é a ternura? É esse meter-se no estado de ânimo do outro, partilhar esse ânimo. Como é possível que o esposo/a não se dê conta que o outro conjugue está doente, triste? Porquê? A ternura acerca-se da alma para dar compreensão ao outro, é altruísta, é desejo de compreensão, de aceitação do outro. Pelo contrário a sensualidade é egoísta, busca o seu próprio prazer, o seu próprio interesse de gozo. O amor efectivo no matrimónio manifesta-se através de uma carícia nobre, um sorriso. É desinteressado.






Sexual: O sexo é um instrumento que Deus criou com duas finalidades: procriar (comunicar a vida) e para crescer no amor, na entrega dentro do matrimónio. Deste modo o sexo converte-se numa linguagem interior profunda com a ânsia de transmitir ao outro o que somos. É a entrega de toda a pessoa, se não se dá isto, é pura satisfação. A pornografia distorce o sentido do sexo.






O corpo não é um bem de consumo, é instrumento de diálogo profundo de duas pessoas. Freud disse: “todos os males que nos acontecem, vêm-nos por reprimir o sexo” e aconselha dar-se o prazer. É evidente que esta afirmação é errada.






Mas por sua vez a Igreja tem a sua regra sobre a vida sexual a qual deve ser: serena, equilibrada, sã e dentro dos limites da dignidade humana. O sexo dentro do casal, não deve ser o mais importante, o único. Se estas relações começam assim vão por mal caminho já que divinizam, entronizam o sexo. O sexo é um meio para o fim que já explicámos antes. Converter o sexo num fim em si mesmo é um erro.






Amistoso: amar o outro como pessoa, respeitá-lo como tal. Encontrar no outro um outro eu com o qual partilhar alegrias, tristezas, consolos, dúvidas. É o amor que se dá ao outro na intimidade da pessoa. Revelamo-nos à pessoa a quem nos damos. Amar o outro buscando, querendo, protegendo, defendendo o bem do outro. O amor de amizade diz: eu quero-te porque és tu, faço-te feliz porque te quero, enquanto que o egoísta diz: fazes-me feliz porque me satisfazes. O egoísmo é o verme do amor. Ter um amigo é ter um tesouro, quem o encontre que não o perca. É um amor firme quando estamos débeis, alegre quando estamos tristes. Cristo é o nosso melhor amigo, logo deve seguir o conjugue com o qual vamos partilhar a nossa existência.






Espiritual: Amar o outro porque é filho de Deus, é irmão em Cristo e temos que o amar com as mesmas características do amor divino: com amor de perdão, aberto, que anima, que reparte tudo o que tem, que sabe ver detrás não só o esposo/a mas um filho de Deus. Deus ama a todos com amor espiritual e transmitiu-o à humanidade através de Cristo para que assim possamos amá-lo melhor e amar os Homens por amor a Deus. Este amor aumenta-se com oração e sacramentos. Quem mais ora, mais amor espiritual terá. Se não se dá esta dimensão espiritual, as outras dimensões caem.




P. Antonio Rivero






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OS 10 MANDAMENTOS DO MATRIMÓNIO




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