sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O Papa pede às famílias que sejam sinal de esperança na sociedade atual



21 setembro 2011 Autor: Bíblia Católica | Postado em: Igreja


Em uma mensagem enviada aos mais de 16 mil participantes na 22ª Jornada Mariana da Família no Santuário de Torreciudad em Huesca (na Espanha), o Papa Bento XVI pediu que as famílias sejam “na sociedade atual sinal de esperança”.

Conforme informa a Rádio Vaticano, o Santo Padre se dirigiu assim aos participantes deste evento realizado no fim de semana. Aos esposos e pais de família o Papa alentou a “não retroceder em seu empenho de ser referentes de seus filhos, que precisam descobrir na perseverança e no sentido do dever, o rosto do verdadeiro amor”.

No Santuário que está sob o cuidado do Opus Dei, o Arcebispo de Madrid e Presidente da Conferência Episcopal Espanhola, Cardeal Antonio María Rouco Varela, assinalou que “a vida é uma história muito bela e ao mesmo tempo dramática, na qual será preciso ensinar aos filhos a lutar, a superar-se a si mesmos, a caminhar vencendo as insídias do mal”.

Na homilia da Missa que presidiu, o Cardeal disse que “a vitória consiste na santidade, a verdadeira vocação do homem”.

Por isso animou os fiéis a “confiarem na Virgem, nesse amor terno e maternal e Maria que nunca nos abandona, Mãe de Graça e de Misericórdia”.

O Arcebispo de Madrid destacou às famílias chegadas de distintos pontos da Espanha que “Deus está com o homem de uma forma extraordinariamente próxima, íntima, plena, para que o ser humano possa fazer do caminho de sua vida um caminho de salvação e de glória”.

Finalmente recordou a todos os presentes que “para descobrir essa proximidade é necessário dar um primeiro passo de fé, acreditar em Jesus Cristo “firmes na fé”, como dizia Bento XVI aos jovens há uns dias”.


terça-feira, 25 de dezembro de 2012

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Uma segunda chance para o matrimônio – Zenit


série MATRIMÔNIO; 
Uma segunda chance para o matrimônio – Zenit

Uma segunda chance para o matrimônio – Zenit
25 de novembro de 2011
Por Robson Oliveira
http://humanitatis.net/?p=4987


Comentário: A defesa família é uma das metas prioritárias do cristianismo, pois a Redenção do homem passa pela redenção, direta ou indireta, da família. Um estudo que aponte caminhos para manutenção e fortalecimento desse vínculo é bem-vindo, portanto.

ROMA, terça-feira, 22 de novembro de 2011(ZENIT.org) – As consequências negativas de casamentos destruídos são bem conhecidas. A recente publicação do Institute for American Values forneceu algumas sugestões de como reduzir este pesado fardo.

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Reprodução
“Segunda chance: Uma proposta para reduzir divórcios desnecessários”, escrito por William J.Doherty, professor da Family Social Science at the Univesity of Minnesota, e Leah Ward Searas, ex-chefe de justiça do Supremo Tribunal da Geórgia.

Na investigação, foi descoberto que existe uma forte evidência para a teoria de que muitos casais divorciados são bastante similares àqueles que permanecem juntos. O que contradiz o senso comum de que a maioria dos divórcios ocorre somente após muitos anos de conflito. Eles também descobriram que não é verdade a idéia de que, uma vez feita a petição de divórcio, os casais desconsiderem a possibilidade de reconciliação.

Os autores citaram algumas pesquisas realizadas nas últimas décadas, mostrando que, entre 50% e 60% dos divórcios ocorrem com casais que eram relativamente felizes e tinham baixo nível de conflito no ano precedente ao divórcio.

O relatório não se opunha a todos os divórcios e admitiu que em alguns casos pudesse até ser necessário.

Em muitas situações o número de divórcios poderia ser reduzido e isso seria um excelente benefício para as crianças.

- Existem evidências claras de que os pais são menos propensos a ter relacionamentos de alta qualidade com seus filhos.

- Crianças com pais divorciados ou não casados são mais susceptíveis a serem pobres.

- A mortalidade infantil é maior e, em média, as crianças têm pior estado de saúde em comparação aos colegas que têm pais casados.

- Adolescentes de famílias com pais divorciados são mais propensos ao abuso de drogas ou álcool, de entrar em conflito com a lei, e viver uma gravidez na adolescência.

- Crianças que vivem em lares com homens sem laços familiares correm maior risco de abuso físico ou sexual.

- Divórcios aumentam o risco de fracasso escolar e diminui a possibilidade de obter um bom emprego.

- Filhos de pais divorciados têm 50% a mais de chance de um dia terem seus casamentos fracassados.

- Nenhuma estabilidade.

Além disso, a expectativa de que após o divórcio o ex-cônjuge será livre para casar com outra pessoa, com quem será feliz, proporcionando aos seus filhos maior estabilidade, não é um resultado comum, apontou o relatório. A taxa de divórcios no primeiro casamento é de 40% a 50%, e para a segunda união é de 60%. Isso significa que as crianças passam por muitas transições familiares, aumentando cada vez mais as consequências negativas.

Os autores também demostraram que o matrimônio é mais do que apenas um assunto privado e que a estabilidade familiar, ou a falta dela, tem importantes consequências econômicas. Em recente estudo tendo por base um modelo econômico muito cauteloso, foi estimado que divórcios e gravidez fora do casamento custa aos contribuintes dos  Estados Unidos no mínimo $12 bilhões por ano.

Analisando como este imenso dano social e econômico pode ser reduzido, o relatório alegou que é errado supor, que uma vez feita a petição de divórcio pelos casais, não há como voltar atrás. Em recente pesquisa foi demonstrado que 40% dos casais americanos já decididos pelo divórcio dizem que, um ou ambos, estão interessados na possibilidade de uma reconciliação. Infelizmente, afirmam os autores, os juízes e advogados de divórcios, normalmente, não fazem qualquer tentativa para promover a reconciliação, concentrando-se em uma resolução rápida para o processo.

Entre as evidências contidas no relatório, estava o resultado de uma amostra de 2.484 pais divorciados. A mesma demonstrava que cerca de um em cada quatro pais acredita que seu casamento ainda poderia ser salvo. O processo de divórcio dos pais envolvidos estava quase no final. Para casais que procuram o divórcio o percentual de abertura à reconciliação poderia ser bem maior, adicionaram os autores.

Recomendações

O relatório prosseguiu fazendo uma série de recomendações que poderiam ajudar a reduzir o número de divórcios.

O período de espera para o divórcio varia de estado para estado. Nos Estados Unidos, dez estados não tem prazo de espera, 29 tem prazo menor que seis meses, sete estados seis meses, e em cinco estados a espera é de um ano ou mais. O relatório sugeriu um período mínimo de um ano a partir da data de apresentação do divórcio até que ele entre em vigor.

Este adiamento poderia dar tempo ao casal para reconsiderar a decisão de se separar. Afinal de contas, muitos estados têm um período de espera para se casar, a fim de desencorajar as decisões impulsivas. Além disso, às vezes, a decisão de divorciar é feita em um momento de crise emocional, e uma pessoa em tal estado não pode pensar sobre as consequências do divórcio a longo prazo.

Junto com um período de espera é fundamental oferecer serviços para promover a reconciliação. Atualmente, afirmaram os autores do relatório, a qualidade dos aconselhamentos matrimoniais disponíveis em muitas comunidades é insuficiente.

Em muitos casos, os conselheiros matrimoniais não são adequadamente formados. Além disso, muitos conselheiros sentem que devem manter a neutralidade quanto à possibilidade do casamento terminar em divórcio ou não, o que não estimula a esperança para um casal à beira do divórcio.

Programas de educação para o aprimoramento do matrimônio, especialmente para aqueles em maior risco de divórcio, foi outra recomendação. Avaliações de alguns dos melhores programas têm mostrado que estes são bastante eficazes.

Estas e outras recomendações sugeridas no relatório se forem implementadas, devem ajudar a reduzir o número de divórcios, um resultado que seria benéfico para muitas pessoas e para a sociedade como um todo.

Por Pe. John Flynn, LC

[Tradução : MEM]

Preparação para o Matrimônio – III


série MATRIMÔNIO;
Preparação para o Matrimônio – III

Preparação para o Matrimônio – III
3 de julho de 2012
Por Robson Oliveira
http://humanitatis.net/?p=349


Preparar para este sacramento exige dos pais uma força espiritual e humana incomum. Mas quem disse que ser esposo e esposa cristãos seria fácil?



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Na longa jornada de preparação para o matrimônio, dois importantes pontos precisam ser recordados: primeiramente, o matrimônio é uma vocação, um chamado de Deus para o seu serviço generoso na família; depois, que o matrimônio é um sacramento do serviço. De certa forma, se há uma crise castigando os matrimônios em geral, uma das causas desta crise é a falta de generosidade que assola as famílias. Para os cristãos, porém, a falência das famílias é um problema ainda mais grave, pois denota falta de amor. Certamente, um dos grandes sintomas desta crise surge do desconhecimento ou da rebeldia dos casais acerca de um dos deveres gerais da família: o serviço à vida.

Na Exortação Apostólica Familiaris Consortio, de 1981, o Papa João Paulo II indica quatro deveres gerais da família: 1. formar uma comunidade de pessoas; 2. servir à vida; 3. participar no desenvolvimento da sociedade e; 4. participar na vida e missão da Igreja. Dentre esses deveres gerais, o serviço à causa da vida é o que geralmente mais causa embaraço e dificuldades para os casais, cristãos ou não. O que significa, na prática, servir à vida no matrimônio? Este é o tema desta etapa da Preparação para o Matrimônio.




O que significa “servir à vida”?

A compreensão teórica do assunto é fundamental para que os casais que se dão em matrimônio saibam exatamente como pôr em execução esta característica básica da vida matrimonial. Servir à vida no matrimônio passa necessariamente por dois elementos fundamentais: servir à vida colaborando na geração dos filhos e; servir à vida na educação dos filhos. Transmitir e educar são dois elementos fundamentais do dever geral das famílias de servir à vida.

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a) Dos  §§ 28 a 35 da Familiaris Consortio, o Papa João Paulo II discorre sobre um aspecto específico do serviço à vida na família, que é a transmissão da vida humana. O Pontífice resgata o mandamento de Deus para o matrimônio: “crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra” (Gn 1,28). Uma das funções básicas do matrimônio é a prole, que também é um dos fins do apetite sexual (sobre o assunto, leia mais aqui e aqui). Assim, a família humana cumpre seu papel quando transmite a vida para seus filhos, provas concretas de generosidade consigo mesma, com a sociedade e com Deus. Mais: o dom da vida é consignado às famílias por Deus, que deseja fazer dos homens consortes deste grande mistério de amor, que é a geração de seres humanos. Ao aceitarem a tarefa de colaboradores na geração do gênero humano, homem e mulher tornam-se co-criadores, com Deus Criador, da espécie humana: “assim a tarefa fundamental da família é o serviço à vida. É realizar, através da história, a bênção originária do Criador, transmitindo a imagem divina pela geração de homem a homem” (Familiaris Consortio, 28).

Ora, ser colaborador da transmissão da vida humana, de homem a homem, torna a prática do aborto e os meios artificiais de contracepção objetos de repulsa por parte dos que entendem a beleza da vida humana. Aos abortistas, à Misericórdia de Deus quando couber; a justiça dos homens, sempre; ao aborto, porém, toda força e rejeição capazes de serem encontrados pelos cristãos e homens de boa vontade. Os que se preparam para o sacramento do matrimônio precisam saber destas disposições naturais e sacramentais antes de se darem como dom de amor mutuamente.
Do mesmo modo, aos casais que pretendem dar-se em matrimônio, mas principalmente aos cristãos – de todas as confissões – é imprescindível negar qualquer meio artificial de método contraceptivo. Não é lícito moralmente tornar um ato sexual naturalmente fecundo em infecundo, sem razões graves. Negar a vida nascente é o suprassumo da falta de amor, é o contrário de ser generoso. Ora, se o matrimônio é o lugar da generosidade, nele não pode haver lugar para a rejeição aberta e franca à vida, a não ser que haja razões graves para tal. Aos que estão na situação de rejeição a prole, mas sem razões graves, urge implorar de Deus a graça de mudar seus estados de espírito, para serem mais receptivos à vida que Deus quer dar por meio dos casais. O matrimônio dessas pessoas será mais feliz e fecundo do que jamais imaginariam, pois será mais generoso. E o Deus de Bondade, que não se deixa vencer em generosidade, os recompensará ainda nessa vida… com perseguições.

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Além disso, a questão do dever de gerar vida esbarra imediatamente nas doutrinas alarmistas sobre superpopulação, farsa que está voltando à moda. O Beato João Paulo II lembra que à família, e só à família, cabe o dever de refletir sobre os filhos que desejam ter, sempre abertos ao incremento providencial e livre do Deus de Amor, que sabe da felicidade do homem mais que o próprio homem. Em 1981 já havia a “ameaça” do Boom Demográfico, mas como ficou provado, esse é mais um modo de as nações ricas manterem seu domínio sobre as nações em desenvolvimento. O Beato João Paulo II advertia que o medo da expansão demográfica surgiu graças a “certo pânico derivado dos estudos dos ecólogos e dos futurólogos sobre a demografia [que] exageram, às vezes, o perigo do incremento demográfico para a qualidade da vida” (FC, 30).

Outro modo de servir à vida no matrimônio é educando os filhos.
b) Dos  §§ 36 a 40 da Familiaris Consortio, o Papa João Paulo II trata do dever das famílias de auxiliarem no crescimento e desenvolvimento da prole que Deus lhes enviar. É direito dos pais definir a educação que desejam para seus filhos, sem que qualquer instituição ou indivíduo se intrometa na formação que os pais tem que dar a seus filhos. De outro lado, a dignidade da pessoa humana exige dos pais que se esmerem por favorecer o crescimento integral de seus filhos, favorecendo a vida de piedade, o crescimento nas virtudes, a vida social e todos os elementos que compõem uma saudável vida humana.
Educar para as virtudes é, no campo humano, um dos mais importantes deveres dos pais. Além disso, criar um ambiente de piedade e religiosidade é, no campo espiritual, a melhor herança que os pais podem deixar aos filhos. É no lar que se aprende a rezar, a ser caridoso, a morrer um pouco para dar vida a outros, é na família que a verdadeira piedade pode nascer e se desenvolver com mais facilidade. Em uma família assim, as vocações são mais meditadas, a generosidade a Deus, que é a raiz de toda vida feliz, torna-se mais fácil de ser reconhecida – ainda que continue sendo difícil de ser cumprida. Educar os filhos, portanto, é tão importante quanto recebê-los de Deus. Por isso, o Papa João Paulo II fala da responsabilidade na geração de filhos, o que não é apologia a famílias pequenas, mas um elogio à virtude da prudência e da justiça.
Finalmente, no § 41 da Familiaris Consortio, o Papa João Paulo II fala às famílias que não têm filhos. Ele insiste, de maneira evangélica, que todos os homens somos filhos de Deus e que, por isso, os que sofrem de alguma debilidade que impossibilite ter filhos precisam ver, em outros filhos de outras famílias, filhos seus. É belíssimo o que diz o Papa:
As famílias cristãs, que na fé reconhecem todos os homens como filhos do Pai comum dos céus, irão generosamente ao encontro dos filhos das outras famílias, sustentando-os e amando-os não como estranhos, mas como membros da única família dos filhos de Deus. Os pais cristãos terão assim oportunidade de alargar o seu amor para além dos vínculos da carne e do sangue, alimentando os laços que têm o seu fundamento no espírito e que se desenvolvem no serviço concreto aos filhos de outras famílias, muitas vezes necessitadas até das coisas mais elementares.
As famílias cristãs saberão viver uma maior disponibilidade em favor da adoção e do acolhimento de órfãos ou abandonados: enquanto estas crianças, encontrando o calor afetivo de uma família, podem fazer uma experiência da carinhosa e próvida paternidade de Deus, testemunhada pelos pais cristãos, e assim crescer com serenidade e confiança na vida, a família inteira enriquecer-se-á dos valores espirituais de uma mais ampla fraternidade.
A fecundidade das famílias deve conhecer uma sua incessante «criatividade», fruto maravilhoso do Espírito de Deus, que abre os olhos do coração à descoberta de novas necessidades e sofrimentos da nossa sociedade, e que infunde coragem para as assumir e dar-lhes resposta. Apresenta-se às famílias, neste quadro, um vastíssimo campo de ação: com efeito, ainda mais preocupante que o abandono das crianças é hoje o fenômeno da marginalização social e cultural, que duramente fere anciãos, doentes, deficientes, toxicômanos, ex-presos, etc.

Desta maneira dilata-se enormemente o horizonte da paternidade e da maternidade das famílias cristãs: o seu amor espiritualmente fecundo é desafiado por estas e tantas outras urgências do nosso tempo. Com as famílias e por meio delas, o Senhor continua a ter «compaixão» das multidões (FC, 41).
Preparar-se para o matrimônio é, de um lado, abrir-se à Vontade de Deus sobre os filhos; de outro, desalojar-se de seus próprios benefícios em favor de uma educação completa e integral dos filhos. Obviamente, preparar para este sacramento exige dos pais uma força espiritual e humana incomum. Mas quem disse que ser esposo e esposa cristãos seria fácil?

Preparação para o Matrimônio – II


série MATRIMÔNIO;
Preparação para o Matrimônio – II

Preparação para o Matrimônio – II
5 de dezembro de 2011
Por Robson Oliveira
http://humanitatis.net/?p=325


Antes de avançar sobre as características do matrimônio, importa meditar sobre um aspecto essencial deste sacramento: o serviço. Todos os esposos, noivos e namorados deviam pensar na seguinte frase do Evangelho:  “aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á” (Mt 16, 25).

É perceptível entre os cristãos (mesmo entre os muito bem formados) a ignorância sobre os fundamentos do sacramento do matrimônio. E se há um conhecimento que não se pode ignorar é que ninguém que se casa para “se encontrar” ou “para se preencher” alcançará seu intento. A cara-metade é um mito! O par perfeito é uma ilusão muito perigosa. Não existe a metade prometida ou algo semelhante que complemente o homem. É preciso que se diga aos namorados e noivos: matrimônio é sacramento de doação! Assim como o sacerdócio, o matrimônio é um dos sacramentos de serviço. Isto mesmo: o padre é ordenado para servir a Deus e sua Igreja no serviço litúrgico; os esposos dão-se mutuamente em matrimônio, numa entrega livre, fecunda, total e generosa, também para servir a Deus e sua Igreja. Apenas a meditação deste aspecto do matrimônio faria refletir muitos namorados que ardem pelo matrimônio – e muitíssimos já casados! É uma ótima oportunidade de fazer um longo exame de consciência:
Estou preparado(a) para servir o(a) esposo(a) que receberei?
Meu matrimônio já é serviço para o(a) esposo(a), cujo(a) amor, companhia e fidelidade devotei?

Reprodução
Houve tempo em que o matrimônio era visto como modo de se alcançar bens (tanto pelo lado de quem dava a filha em matrimônio quanto do lado de quem pleiteava as bodas). Neste sentido, o cristianismo é um avanço incomensurável em relação ao paganismo, cujo objetivo com o matrimônio era apenas auferir algum tipo de benefício material (terras, poder, pensões, heranças), incluindo nesse negócio todo prazer físico que fosse possível. Para os cristãos, o matrimônio não se reduz à troca de carteiras, muito menos de fluidos corporais; antes, matrimônio é a entrega total e integral do indivíduo, um homem a uma mulher, livre, aberto à vida incondicionalmente. O paganismo de modo algum tolera amores incondicionais, amores generosos. O primeiro passo para os que se sentem chamados ao matrimônio é entender o caráter diaconal do matrimônio: o fundamento da vida conjugal é a doação dos esposos, mas não de modo impreciso. Nas palavras do beato João Paulo II, “a tarefa fundamental da família é o serviço à vida” (Familiaris Consortio, 28). Em breve falaremos mais disso.

Mitos acerca do Matrimônio – I


série MATRIMÔNIO;
Mitos acerca do Matrimônio – I

Mitos acerca do Matrimônio – I
15 de maio de 2012
Por Robson Oliveira
http://humanitatis.net/?p=2026


Um dos grandes desafios da pastoral do matrimônio é desmitificar a imagem que os jovens têm deste sacramento. Enquanto não se contemplar a vocação matrimonial sob a luz acertada, as verdadeiras virtudes e os reais perigos do enlace matrimonial continuarão na sombra, fazendo com que as alegrias desta vocação continuem ocultas para uns casais e as dificuldades ainda mais assustadoras para outros. Por isso, é preciso lembrar que esse sacramento precisa ser preparado, meditado, estudado. Alguns temas importantes já foram tratados neste site: as características fundamentais do matrimônio (unidade, fidelidade, abertura à vida, o bem dos esposos); o matrimônio como chamado de Deus à santidade na doação ao cônjuge e aos filhos; sobre a imoralidade de tornar inférteis atos sexuais que, naturalmente, são férteis;  sobre o fim do ato sexual no matrimônio: a prole. Todas essas informações ajudam na formação dos jovens que se sentem chamados ao matrimônio. Contudo, a “prática pastoral” aponta para alguns mitos muito comuns entre os que namoram ou estão prestes a contrair uma relação estável e perene pelo matrimônio. Nesta série de reflexões tratar-se-á de esclarecer alguns aspectos importantes, os quais causam o fim de não poucos matrimônios absolutamente viáveis, se houvesse preparação adequada e conselhos de casais mais experimentados. O mito de hoje é o “Mito do Príncipe Encantado”.



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O Beato João Paulo II, em sua Exortação Apostólica Familiaris Consortio, acentuou o caráter urgente de uma formação adequada aos que anelam o sacramento do matrimônio. Diz o saudoso Pontífice, com destaques do editor:

66. A preparação dos jovens para o matrimônio e para a vida familiar é necessária hoje mais do que nunca. Em alguns países são ainda as mesmas famílias que, segundo costumes antigos, se reservam transmitir aos jovens os valores que dizem respeito à vida matrimonial e familiar, mediante uma obra progressiva de educação ou iniciação. Mas as mudanças verificadas no seio de quase todas as sociedades modernas exigem que não só a família, mas também a sociedade e a Igreja se empenhem no esforço de preparar adequadamente os jovens para as responsabilidades do seu futuro.

Ora, para a recepção frutuosa e eficaz do sacramento do matrimônio, importa uma formação completa: preparar-se espiritualmente é fundamental, mas não se pode esquecer da preparação humana, bastante responsável por inúmeros desastres matrimoniais, pelo simples descaso sobre as condições de convivência entre os humanos. O maior dos mitos que espreita os que se sentem chamados a amar a Deus no matrimônio é o “Quando casar ele/ela melhora”. Ele/Ela pensa que todas as diversas dificuldades, dos inúmeros defeitos de caráter, dos vícios adquiridos e cultivados com cuidado durante todo o namoro e noivado desaparecerão como mágica, num estalar de dedos, com a bênção do assistente do matrimônio. Ele/Ela acredita piamente que seu namorado/a é um príncipe, mas ainda escondido sob a pele de um ogro ou sapo. Por isso, o mito também pode ser denominado “Mito do Shrek”. As pessoas advertem os que estão nessa situação apontando para os graves defeitos dos parceiros, mas os que estão envolvidos nessa situação respondem sempre com a mesma ladainha: Ah, quando a gente casar tudo vai ser diferente… A causa desta recorrente expectativa é uma mistura de otimismo besta, de um lado, e desconhecimento da natureza humana, de outro.



Reprodução: Dr. Jekyll and Mr. Hyde
A literatura universal já advertiu que em cada pessoa há um monstro a espreitar. O Médico e o Monstro é a expressão da dualidade em cada homem. No livro de Stenvenson, Dr. Jekyll revela o monstro que há em cada um através de uma poção que traz à tona o pior da natureza humana, o mais perigoso dos inimigos: me and myself. Criada para manifestar o mal em todos, a poção gradativamente torna o monstro independente, não necessitando bebê-la para pôr em risco as pessoas amadas por Jekyll. Em situações extremas, o doutor perde o controle e o monstro surge. Esta alegoria representa muito bem a dualidade existente em cada homem, capaz das maiores barbaridades e dos atos mais nobres. Ocorre que, a despeito do relato de Stevenson, o monstro que há nos homens não precisa de uma poção para dar o ar de sua graça.

Normalmente, o pior que há na humanidade não precisa de ajuda especial para manifestar-se. Não é necessária uma poção, uma bebida, um gatilho para que o mal que está no homem surja. Pelo contrário, é muitíssimo comum que durante os dias mais ensolarados, nos momentos mais agradáveis, nos lugares mais confortáveis, com as melhores companhias, uma contrariedade qualquer provoque uma multidão de paixões que transformará um promissor passeio no parque em uma discussão acalorada, um jantar em família em uma batalha de egos, um cinema agradável em uma tarde cinza. E tudo isso sem a poção do Dr. Jekyll…



Reprodução: sempre com raiva
Os que se preparam para servir a Deus e à Igreja na sua família precisam lembrar das palavras do Evangelho: “Para entrar no Reino é preciso nascer de novo” (Jo 3, 3). Não se trata tão somente do sacramento do Batismo, condição para ser enxertado na Verdadeira Videira e expressão externa da primeira conversão a Deus. Trata-se também da conversão cotidiana, da morte diária para o que é contrário a Vontade de Deus, sem a qual a primeira conversão do Batismo se transforma em um mero formalismo, se reduz a um rito vazio, momento ontológica e historicamente determinado, mas sem consequências duradouras na vida dos indivíduos. É preciso morrer para nascer de novo. Os que se acham no caminho da vocação matrimonial precisam morrer muitas vezes ao dia para continuarem vivos para seu cônjuge, para seus filhos, para sua família, para Deus enfim. É necessário sacrificar cada momento o monstro que há em cada um para que o matrimônio cristão seja o que deve ser: o encontro de duas pessoas consigo mesmas e com Deus.

Os que almejam a vida matrimonial têm que ver no namorado/a tanto amor ao companheiro/a quanto a Deus. Nesse campo, não se aceita menos que tudo. Claro que a perfeição moral nesta vida é impossível. No entanto, o período do namoro e do noivado deve dar provas aos comprometidos que é Deus o mais importante da relação. Se um casal choraria amargamente a traição de uma das partes, deve chorar com tanta ou maior amargura a traição a Deus, que é o pecado. Então, se em seu relacionamento o namorado ou namorada se parece mais com um sapo ou uma rã do que com um príncipe ou uma princesa, não dispense o animal na lagoa ainda… Mas certifique-se que o anfíbio gosmento está se esforçando por tornar-se digno de realeza antes do beijo no altar. Caso o beijo do altar já tenha ocorrido e o sapo não tenha se transmutado em príncipe, nada de desespero. Há esperança. Mas certamente este matrimônio será mais parecido com o amor de Cristo a sua Igreja: até a Cruz.

O CASAL CRISTÃO NO MUNDO DE HOJE.




(Dinâmica Opcional 1) *




- SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO.

13. Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens. 14. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha 15. Nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. 16. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.    (S. Mateus 5, 13 – 16) 

1.   A MISSÃO DO CASAL CRISTÃO NO MUNDO DE HOJE.
“A ação apostólica dos fieis leigos consiste; antes de qualquer coisa, em tornar a família consciente da sua identidade de primeiro núcleo fundamental da sociedade”
“A família cristã é a primeira e mais básica comunidade eclesial. Nela se vivem e se transmitem os valores fundamentais da vida cristã. Ela se chama ”Igreja Doméstica”. Aí, os pais desempenham o papel de primeiros transmissores da fé a seus filhos, ensinando-lhes através do exemplo e da palavra, a serem verdadeiros discípulos missionários.”
Chamados ao matrimônio o casal cristão abraça livremente a vocação de seguir a Cristo e de se por ao serviço do reino de Deus todos os dons decorrentes da graça matrimonial. O matrimônio é para os cônjuges uma profissão de  feita dentro da Igreja e com a Igreja, comunidade dos crentes.  Esta profissão de fé exige o seu prolongamento no decurso da vida dos esposos e da família.  No matrimônio Deus continua a chamá-los dentro dos fatos e através dos fatos, dos problemas, das dificuldades, dos acontecimentos da existência de todos os dias. A família cristã, sobretudo hoje, tem uma especial vocação para ser testemunha da aliança pascal de Cristo, mediante a irradiação da alegria do amor e da certeza da esperança; da qual deve tornar-se um reflexo.
A Igreja doméstica é chamada a ser um sinal luminosoda presença de Cristo e do seu amor neste mundo, mesmo para os “afastados”, para as famílias que ainda não crêem e para aquelas que já não vivem em coerência com a fé recebida: é chamada com o exemplo e com o testemunhoa iluminar aqueles que procuram a verdade.
Escutemos o que disse Paulo VI: “ A família, como a igreja, deve ser um lugar onde se transmite o Evangelho e donde o Evangelho irradia.
“O ministério de evangelização e de catequese da Igreja doméstica deve permanecer em comunhão íntima e deve harmonizar-se responsavelmente com todos os serviços de evangelização e de catequese presentes e operantes na comunidade eclesial, quer diocesana quer paroquial.”
SITUAÇÃO E MISSÃO DA FAMÍLIA
“A salvação da pessoa humana está estreitamente ligada ao bem estar da comunidade conjugal e familiar. Este bem estar por vezes está ameaçado pelo egoísmo, pelo hedonismo (tudo está condicionado ao prazer próprio) e por práticas ilícitas contra a geração. De resto, as condições econômicas, sócio – psicológicas e civis de hoje em dia acarretam não leves perturbações na família”
As mudanças de conceitos, preconceitos; a globalização interfere cada vez mais na educação dos filhos. Muitas vezes com idéias alheias ao senso cristão.
A situação de degradação que se encontram varias famílias de hoje coloca em risco não só a saúde da igreja.(POR DEIXAR DE CUMPRIR SEU PAPEL PROFETICO), Mas também de toda a sociedade humana.
CITAR exemplos atuais de desajustes sociais provocados por causa da falência de varias famílias.

O caso izabela. (A garotinha jogada da janela pelo próprio pai em um casamento de segunda união totalmente conturbado e sem princípios, “Casal Nardoni”)
Tentativa de aprovação do Casamentos gay.

O caso de Goiânia = a Promotora de Justiça que mantinha uma menina sob tortura, amarrada e tratada como escrava.
O caso do austríaco que manteve sua filha com seus filhos presos por 18 anos…
A Igreja olha com preocupação e procura meios para sanar as adversidades que se levantam contra a família nos tempos atuais.
V Conferência do Episcopado Latino Americano e Caribe ,
Traz como tema: “Discípulos e missionários de Jesus Cristo para que Nele nossos povos tenham vida”

 “Eu sou o caminho, a verdade e a vida “. Jo 14,6
Vejamos o  que diz:    Um pequeno fragmento do Documento de Aparecida.
Ser cristão não é uma carga, mas um dom.”
A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra é nossa alegria. (Documento de Aparecida 28 e 29).


2.    A PASTORAL FAMILIAR NO BRASIL.

As atividades exercidas na Igreja (Corpo de Cristo) em proveito da igreja doméstica e pela igreja doméstica recebe o nome de Pastoral Familiar. Pastoral familiar não é só os trabalhos e atividades feita em prol das famílias; mas sobretudo as atividades exercidas pelas famílias cristãs na Igreja para o bem de toda a sociedade.   A Pastoral familiar insere-se admiravelmente na pastoral de toda a Igreja: é evangelizadora, profética e libertadora. Anuncia o Evangelho do amor conjugal e familiar, como experiência pascal vivida na Eucaristia.   Denuncia as falácias e corruptelas que embargam ou ensombram a verdade do Evangelho; do amor conjugal e familiar. Procura caminhos para que os casais e as famílias possam progredir na sua vocação ao amor e em sua missão de formar pessoas, educar na fé e contribuir para o desenvolvimento da humanidade.
3.    O CASAL CRISTÃO NO MUNDO.
 A realidade do leigo é estar no meio do mundo. A vocação a santidade das famílias cristãs não está dissociada (separada) das atividades do mundo. Mas é chamada a ser santa no mundo em que vive. Isto é: no lar; no trabalho; no estudo; no lazer; na política em fim em  todas relações  sócio – econômicas – culturais que a envolve.

O casal deve estar comprometido com a realidade do mundo, na transformação das estruturas do mundo. “o que se entende por estrutura?” Onde seu filho estuda é uma estrutura educacional (um colégio). Onde o pai trabalha é outra estrutura trabalhista (uma empresa) a política também é uma estrutura. O leigo não pode fugir disso, do sindicato, dos amigos do bairro, tem que entrar dentro desses campos e cooperar fazendo com que essas estruturas sejam mais humanas pra não dizer que devam ser mais Cristãs.
“Não se deve deixar por menos; o leigo tem que assumir ainda que tenha que morrer” , mas tem que dar a vida para mudar as estruturas de injustiça e de pecado e persistem no mundo de hoje.
Levantar a voz e se colocar contra os erros da sociedade, como por exemplo a aprovação de leis pelo congresso federal: aborto ,eutanásia, casamento gay. Leis que querem decidir sobre ética e moral e sobre quando é que o feto é indivíduo protegido por lei.
Compromisso com o meio em que vive.
Se for um empresário deve fazer com que sua empresa tenha um ambiente cristão. Seja honesta com os clientes e com os funcionários. Seja transparente. Que trate os funcionários com dignidade.
Seja justa. Que pague em dia seus compromissos com funcionários e deveres tributários. Se for médico; seja mais compreensivo e prestativo  com seus pacientes. Seja mais humano; exerça sua profissão com responsabilidade. Se for advogado; deve estar para defender o que é certo e não para fazer tramóias, barganhas, enganar e usurpar de seus clientes e da sociedade. Se for político; seja honesto. Deve procurar defender os interesses de toda a sociedade e não de um grupo privilegiado. Defender a vida mesmo que tenha que dar sua própria vida.
4. TESTEMUNHO DO CASAL:
(pessoal do casal palestrante que escreveu este texto substitua pelo seu testemunho pessoal)
O nosso testemunho é um testemunho de perseverança na certeza que procuramos em tudo; nas nossas atividades, no cotidiano da nossa vida conjugal e familiar mostrar a nossa fé. Não é nada de extraordinário ou sobrenatural.   Não somos aquele casal que está presente em todas as pastorais; mas trabalhamos numa pastoral (curso de pais e padrinhos para o batismo).    No início do nosso casamento tínhamos empregos distintos. Minha esposa trabalhava na Riachuelo e eu na Eletrônica Mundial. Que tomava muito tempo de nós. Contornamos da melhor forma possível os contratempos profissionais.       Em 2004 minha esposa faz uma sociedade numa loja de realizar festas infantis e o tempo ficou mais reduzido, pois trabalhávamos também aos sábados e domingos.   Os nossos filhos estavam ficando muito carentes. Principalmente porque minha esposa estava sempre ausente nos fins de semana.  Aliás, este foi um dos motivos que minha esposa teve que desfazer da sociedade da loja de festas. Temos 14 anos de casados; três filhos, uma menina de 12 anos, um menino com 10 anos e  outro com  um 6 anos e meio; que também exigem muito tempo nosso; por vezes até altas horas da noite. Mesmo assim; continuamos perseverantes: Participamos da Santa Missa, com toda a família; na pastoral do batismo; nas reuniões do ECC (estamos coordenado um circulo de ECC desde o ano passado) e sempre que possível em eventos nos quais somos chamados para ajudar e colaborar com o nosso trabalho.

DINÂMICAS final.  (opcional)
2. Dinâmica do fruto ou um mini presente de chocolate com mensagem. Distribua Bombons com mensagens referentes à palestra.
Destacar também a degustação e comparar o gosto anterior, exaltar qual seria a preferência !
O encontro de ECC é um presente para sua família (um dom) e para a comunidade.
Que nossa família possa fazer a diferença no meio em que vive, transmitindo o verdadeiro SABOR do Cristianismo no mundo.
Como diz São Paulo em (II Coríntios 3,3):
Não há dúvida de que vós sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, em vossos corações.

(DINÂMICA DA PIPOCA SEM SAL)


(Opcional 1) *

O casal palestrante distribuiu pipoca a todos os participantes antes do início da palestra e espera que experimentem, se não o fizerem naturalmente, deve induzí-los a experimentarem.

Obs. impostante:  A pipoca distribuída tem que estar completamente sem sal,

A questão era esperar uma reclamação do publico, mas se os participantes não reclamarem deve-se consultálos se estão “GOSTANDO”, se mesmo assim não disserem nada, insista até achar alguém que tenha coragem de reclamar, certamente haverá risos na plateia…. que gera descontração….

- (O QUE HÁ DE ERRADO COM ESTA PIPOCA?)

No que todos responderam:

–        (ESTÁ SEM SAL !)

Você pode ainda induzir uma resposta de grupo que todos concordm que a pipoca está horrível…  quanto mais ruim melhor será a introdução do seu tema.

VARIANTE – Pode ser distribuída uma pipoca feita no dia anterior, pois além de salgada ela absorve umidade e deixa de ser Crocante ficando (CHOCHA), neste caso além de salgada fica também chocha e será rejeitada pelos participantes.   A VARIANTE NESTE CASO pode ser, pipoca salgada demais e pipoca totalmente sem sal, distribuída aleatoriamente entre eles, para ouvir os dois tipos de reclamação – TÁ SALGADA…  TÁ SEM SAL…  TÁ MUCHA… TÁ CHOCHA… TÁ HORRÍVEL…  e assim se desenvolve o tema do tempero na dose certa, nem muito e nem pouco, mas o suficiente para ficar saboroso e agradável.

Onde pode se perguntar:

- (PORQUE NINGUÉM ESTÁ COMENDO?)  

Pode se oferecer também pipocas misturadas, para alguns dê a do dia anterior e para outros dê uma porção feita mais recentemente e com sal, só para perguntar a diferença.

Feito isto, pode-se entrar no texto do evangelho a seguir, a experiência demonstra a necessidade de se haver um tempero CRISTÃO no mundo de hoje e que este tempero somos nós.

Relacionar o gosto da pipoca sem sal e fria com a vida do cristão e a leitura bíblica “Sal da terra, luz do mundo “.

O Cristão que não faz a diferença no mundo; que não evangeliza com palavras e testemunho de vida é como esta pipoca fria, chocha e sem sal.

O cristão tem um gosto, ele tempera o mundo

(a família verdadeiramente cristã é capaz de mudar o mundo em que vivemos da água para o vinho).

      Atualizado em 10/05/2012






O diabo odeia a família porque é imagem da Trindade, assegura exorcista norte-americano



 

Um sacerdote americano que atualmente está treinando para ser exorcista na diocese de Roma (Itália), assegurou que o diabo e os demônios em geral odeiam a família porque esta é "uma imagem da Santíssima Trindade".

Em entrevista concedida ao grupo ACI, o presbítero, que preferiu manter-se no anonimato, assinalou que entre os fatores comuns que encontra nas pessoas possuídas vê pessoas com "profundas feridas em suas vidas e sobretudo, na sua família".

O sacerdote indicou que o demônio facilmente tem acesso a famílias onde "os pais fizeram escolhas realmente más", e ao obrar assim "convidaram influências malignas ao interior do seu lar".

As más ações que atraem o demônio aos lares são "a infidelidade conjugal, o aborto, ou fazer coisas que desunem a família", assinalou.

O presbítero admitiu que nunca pensou em dedicar-se ao exorcismo, mas um inesperado acontecimento em uma de suas primeiras Missas após sua ordenação, conferida 15 anos atrás, marcou o início de sua aproximação a este trabalho sacerdotal.

"No momento da consagração do sangue precioso, pedi ao Senhor que derrame seu sangue sobre a juventude e ajude a todos os jovens varões que poderiam ter vocação ao sacerdócio", recordou.

A reação foi instantânea de um jovem de 13 anos surpreendeu o jovem sacerdote. "Ele caiu de costas e começou a grunhir. Eu pensei 'Isto não era o que eu esperava!'".

Muitos anos depois, ele é parte de uma nova geração de exorcistas em formação nos Estados Unidos, logo depois que os bispos do país decidissem, em novembro de 2010, aumentar o número de exorcistas nas dioceses do país.

Apesar de que a lei canônica estipula que cada diocese deveria contar com um exorcista, estima-se que não existem mais de 50 sacerdotes dedicados a este trabalho nos Estados Unidos.

O sacerdote, originário do nordeste dos Estados Unidos, explicou ao grupo ACI que "nós nos organizamos para assegurar que os que mais necessitem desta ajuda a obtenham".

Durante sua estadia em Roma, onde foi enviado por seu bispo para aprender do trabalho de seis exorcistas oficiais dessa diocese, o sacerdote está "envolvido" em uma média de três exorcismos por dia.

"Não há dois casos parecidos. Este foi um verdadeiro aprendizado para mim. O rito do exorcismo não é uma fórmula mágica", disse.

O sacerdote assinalou que "não é o demônio ou o exorcista quem está ao centro disto, mas uma pessoa que está sofrendo muito e que necessita de libertação certeira através de Cristo".

O presbítero explicou que, em relação à correta terminologia, "demônio vem do grego, diabo do latim, qualquer um desses nomes estão bem" para designar Satanás. O exorcista combate, "anjos caídos que foram criados bons", explicou.

Os primeiros Padres da Igreja, entre eles São Jerônimo e Santo Agostinho, especularam que estes anjos se rebelaram "pela revelação do plano de Deus da encarnação" e sua "repulsão à idéia de que Deus, que é espírito puro e infinito, tivesse que fazer-se homem".

Por esta razão, o sacerdote indicou que os demônios têm uma "fascinação com o físico" e por "fazer que as pessoas sofram".

"Uma vez que o rito inicia, normalmente (o demônio) começa-se a manifestar na pessoa, que sofre de diferentes maneiras, com violência, mudanças no rosto, mudança da voz, é diferente", disse o padre recordando recentes exorcismos.

O sacerdote assegurou que o demônio "só quer intimidar, mas basicamente é preciso ignorá-lo e dizer 'ouça, eu sou quem dá as ordens aqui".

A inteligência angélica do demônio, disse o padre na sua entrevista ao grupo ACI, também implica que eles sabem que Deus só permite suas atividades diabólicas para levar a salvação a pessoas através de um "sofrimento expiatório".

"Estas pessoas que sofrem estão se santificando ao oferecer seus sacrifícios", que Deus então recebe e "abençoa a grande parte da Igreja em todo mundo".

O sacerdote afirmou que "quando recorda isso ao diabo, ele fica furioso", porque sabe que está perdendo, e portanto "quer conseguir o que puder, enquanto pode. Se não puder ganhar as almas destas pessoas, quer ao menos fazer suas vidas miseráveis".

O presbítero americano indicou que quando fala com o demônio faz "uma série de perguntas: 'qual é seu nome?', já que quando usa seu nome em uma ordem, isso o debilita". Uma vez que o demônio diz seu nome, o exorcista lhe ordena "sair", e também lhe poderia perguntar "como entrou e quando vai sair".

"(Ao responder a) este último é como se eles tivessem sido treinados para dizer o mesmo, 'nunca sairei', mas eventualmente o farão".
A chave é limitar o diálogo, disse o aprendiz de exorcista. "Não se deve fazer perguntas só por curiosidade, isso não é saudável", sublinhou.

Também é possível "dizer coisas para humilhar o demônio", tais como invocar a presença de Santos, dos anjos da guarda e, a mais "temida" de todas, a da Virgem Maria. Então é "realmente possível ver uma mudança no comportamento do demônio".

O final vem frequentemente quando o diabo começa a mostrar arranques de ira e violência, e é "comum que expulse espuma pela boca".

No caso da quebra de uma maldição, a pessoa "começará a vomitar objetos que foram usados na maldição. O vômito fica verde, logo vermelho, e outra vez verde".

Então, o exorcista sabe que "estou tocando fundo, que isto está sendo realmente eficaz e esses são bons sinais. Não é algo prazenteiro de ver, mas você sabe que 'eu estou sendo efetivo aqui'".


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Postado por Danilo Badaró

Profissão: Pai - A transmissão da FÉ aos filhos


Profissão: Pai - A transmissão da FÉ aos filhos


Profissão: Pai - A transmissão da FÉ aos filhos
Dar exemplo, dedicar tempo, rezar… a transmissão da fé aos filhos é uma tarefa que exige empenho. 
Quando se busca educar na fé, não se deve separar a semente da doutrina da semente da piedade; é preciso unir o conhecimento com a virtude, a inteligência com os afetos. Neste campo, mais que em muitos outros, os pais e educadores devem cuidar do crescimento harmonioso dos filhos. Não bastam umas quantas práticas de piedade com um verniz de doutrina, nem uma doutrina que fortaleça a convicção de dar o culto devido a Deus, de tratar-lhe, de viver as exigências da mensagem cristã, de fazer apostolado. É preciso que a doutrina se faça vida, que resulte em determinações, que não seja algo desligado do dia a dia, que se converta em compromisso, que leve a amar Cristo e os demais.
Elemento insubstituível da educação é o exemplo concreto, o testemunho vivo dos pais: rezar com os filhos (ao levantar-se, ao deitar-se, ao abençoar os alimentos); dar a devida importância ao papel da fé no lar (prevendo a participação na Santa Missa durante as férias ou procurando lugares sadios – que não sejam dispersivos – para distrair-se) ; ensinar de forma natural a defender e transmitir sua fé, a difundir o amor a Jesus. “Assim, os pais infundem profundamente, no coração de seus filhos, deixando marcas que os acontecimentos posteriores da vida não conseguirão apagar”.

É necessário dedicar tempo aos filhos: o tempo é vida, e a vida – a de Cristo que vive no cristão – é o melhor que se lhes pode dar. Passear, organizar excursões, falar de suas preocupações, de seus conflitos. Na transmissão da fé, é preciso, sobretudo, “estar e rezar”; e se nos equivocarmos, pediremos perdão. Por outro lado, experimentar o perdão, o qual o leva a sentir que o amor que se lhes tem é incondicional.
Explica Bento XVI que os mais jovens, “desde que são pequenos, têm necessidade de Deus e capacidade de perceber Sua grandeza; sabem apreciar o valor da oração e dos ritos, assim como intuir a diferença entre o bem e o mal, acompanhando-os, portanto, na fé, desde a idade mais tenra”. Conseguir nos filhos a unidade no que se crê e o que se vive é um desafio que deve enfrentar evitando a improvisação, e com certa mentalidade profissional. 
A educação na fé deve ser equilibrada e sistemática. Trata-se de transmitir uma mensagem de salvação, que afeta toda a pessoa e deve enraizar-se na cabeça e no coração de quem a recebe, ou seja, entre os quais mais queremos. Está em jogo a amizade que os filhos tenham com Jesus Cristo, tarefa que merece os melhores esforços. Deus conta com nosso interesse por fazer-lhes acessível à doutrina, para dar-lhes Sua graça e fixar-se em suas almas; por isso, o modo de comunicar não é algo acrescentado ou secundário à transmissão da fé, mas que pertence à sua dinâmica.
Para ser um bom médico não é suficiente atender os pacientes: há de estudar, ler, refletir, perguntar, investigar, assistir a congressos. Para sermos pais, temos de dedicar tempo e nos examinarmos sobre como melhorar no próprio trabalho educativo. Em nossa vida familiar saber é importante; o saber fazer é imprescindível e o querer fazer é determinante. Pode não ser fácil, porém convém sempre tirar alguns minutos do dia, ou umas horas nos períodos de férias, para dedicá-los à própria formação pedagógica.
Não faltam recursos que possam ajudar a este perfeccionismo: abundam os livros, vídeos e portais da internet bem orientados, nos quais os pais encontram ideias para educar melhor. Ademais, são especialmente eficazes os cursos de Orientação Familiar, que não só transmitem conhecimento ou técnicas, mas ajudam a percorrer o caminho da educação dos filhos e o da melhoria pessoal, matrimonial e familiar. 
Conhecer com mais clareza as características próprias da idade dos filhos, assim como o ambiente no qual se movem seus iguais, forma parte do interesse normal por saber o que pensam, o que os move, o que os põe em dúvida. Em ultima análise, permita-se conhecê-los e isso facilitará educá-los de um modo mais consciente e responsável.
A. Aguiló
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As faces da fidelidade conjugal. O verdadeiro amor é construído dia a dia





Havia um senhor que, todas as manhãs, ia tomar café com sua esposa, a qual se encontrava internada em um asilo. Certa manhã, este senhor estava esperando o ônibus. Quando olhou para o lado, viu um amigo seu que se aproximava. Cumprimentaram-se e o senhor convidou seu amigo para sentar-se ao seu lado. Contou ao amigo sobre sua jornada matinal de todos os dias. Ouvindo-o atentamente, este amigo lhe perguntou:
"Por que, todas as manhãs, você vai tomar café com sua esposa, se ela não se lembra mais quem é você? Ela tem Alzheimer!" Nisto, aquele senhor virou-se e, olhando profundamente nos olhos de seu amigo, disse-lhe:"Ela pode não se lembrar de quem eu sou, mas eu me lembro de quem ela é e do compromisso que nós assumimos perante Deus!"
Em uma sociedade com tantas propostas de felicidade, esta pequena história nos ensina o valor da fidelidade nas relações conjugais, em todos os momentos da vida: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias, manhãs, tardes e noites da vida a dois. A fidelidade entre o casal começa no período de namoro, momento propício do conhecimento, tempo de construir uma relação madura e humana. Estação de semeadura das flores que, um dia, irão florir nos canteiros de uma vida conjugal sacramentada pela bênção de Deus. 

A fidelidade no casamento é fruto da fidelidade no namoro. A busca pelo que é essencial no casamento deve sempre ser maior do que é periférico. Muitos relacionamentos conjugais se estacionam em sentimentos periféricos, os quais não trazem nenhum benefício para quem busca construir uma vida de amor partilhado. O amor, que um dia os uniu, acaba sendo deixado de lado por desentendimentos não resolvidos, pela falta de diálogo e compreensão de ambas as partes. 
Fidelidade nas alegrias da vida, mas também nos momentos de tristeza. Fidelidade na saúde e também na doença. O verdadeiro amor é construído dia a dia na vida do casal. A cada nova manhã, marido e mulher são sempre convidados a renovar a fidelidade um ao outro e a redescobrirem o motivo que, um dia, os levou ao altar: o amor que os uniu por toda a vida. 
Uma verdadeira experiência da fidelidade conjugal passa pelo processo da gratuidade do amor. Marido e mulher, que cobram amor um do outro, estão negociando seus sentimentos. A própria palavra “cobrança” revela, em si mesma, seu significado: só cobramos algo de alguém quando há uma dívida pendente. O amor conjugal não é negócio, mas pura gratuidade, doação e entrega. Quando as cobranças começam, o relacionamento entra num processo de contabilidade, no qual o saldo final sempre será negativo.
A cada novo dia, a cada nova manhã, o amor e a fidelidade devem ser renovados. Novas esperanças devem ser semeadas no jardim da vida a dois. Esposo e esposa devem cultivar, em conjunto, no canteiro da alma, o amor que os uniu um dia. Descobrir que o outro não é tão perfeito como se imaginava, é um exercício de paciência que só poderá ser vencido com as flores da paciência, do diálogo e do perdão. 
No casamento, a fidelidade nasce da simplicidade da partilha a dois. Cada casal é sempre convidado a descobrir, na simplicidade da vida a dois, o espetacular da vida matrimonial. 
Padre Flávio Sobreiro
Fonte: canção nova

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Conselhos de Marcelino Champagnat para a boa formação das crianças



Conselhos de Marcelino Champagnat para a boa formação das crianças




Marcelino Champagnat ensina que, para a formação da vontade das crianças, é preciso impôr disciplina, mas sem exigências desnecessárias; advertir, mas com doçura; castigar, mas sem aterrorizar.

A seguir, alguns de seus conselhos nesse sentido:

"Realizar trabalho de educação é formar a vontade da criança, ensinando-a a obedecer. A grande chaga deste nosso século é a independência. Cada um quer fazer a sua vontade e se crê mais capaz de mandar do que obedecer.

"A criança recusa submissão aos pais; os subordinados revoltam-se contra seus chefes; a maior parte dos cristãos desprezam as leis de Deus e da Igreja. Numa palavra, por toda parte reina a insubordinação. Portanto, presta-se bom serviço à Religião, à Igreja, à sociedade, à família e, sobretudo, à própria criança, orientando-lhe a vontade, ensinando-a a obedecer. Ora, para formar a criança à obediência, é preciso:

. Jamais mandar o que não seja justo e razoável. Nada exigir dela que repugne à razão ou revele injustiça, tirania ou capricho: ordens deste tipo só perturbam o espírito da criança, inspiram-lhe profundo desprezo;

. Evitar mandar ou proibir muitas coisas de uma só vez. A multiplicidade de ordens ou proibições gera a confusão, leva ao desânimo e faz a criança esquecer ou desprezar boa parte das ordens ou proibições. Aliás, qualquer pressão desnecessária tem como resultado fazer desanimar ou semear o mau espírito;

. Jamais ordenar coisas muito difíceis ou impossíveis, porque exigências exorbitantes irritam as crianças, tornando-as teimosas ou rebeldes em vez de torná-las dóceis;

. Exigir a execução total do que se ordenou dentro do justo e razoável; pois dar ordens ou impor deveres, castigos e não exigir o cumprimento é favorecer a desobediência às ordens e proibições que se deu;

. Estabelecer boa disciplina e exigir que se cumpra o regulamento. Essa disciplina é de molde a fortalecer a vontade da criança e dar-lhe energia, habituá-la à obediência e a uma certa violência que é preciso impor-se para lutar contra as paixões e praticar a virtude. Essa disciplina exercita a vontade por meio das renúncias freqüentes que ela enseja; obriga a criança a refrear sua dissipação, ficar em silêncio, conservar-se no recolhimento, prestar atenção às lições do professor, manter a compostura, reprimir suas impaciências, chegar em tempo, estudar as lições, cumprir as tarefas, mostrar-se respeitosa com os professores, leal e obsequiosa com os colegas e ajustar seu caráter a uma porção de coisas que a contrariam. Pois esta série de atos de obediência e uma seqüência de pequenas vitórias sobre si mesma e seus defeitos constituem o meio privilegiado de lhe formar a vontade, torná-la forte e dócil a um tempo e dar-lhe a constância no bem.



Retirado do blog - http://gstomasdeaquino.blogspot.com.br/